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Questões de história

Tópicos de

(Fuvest-1994) O fator histórico responsável pela existência de uma maioria muçulmana no território da Bósnia-Herzegovina, encravado no coração da ex-Iuguslávia foi
a) a conquista e dominação da Península Balcânica pelos turcos-otomanos durante a Época Moderna.
b) a fuga em massa, para aquele território, de eslavos muçulmanos para escapar da dominação russa depois da Primeira Guerra Mundial.
c) a expansão árabe, durante a Idade Média, que resultou na ocupação parcial das três Penínsulas da Europa Meridional: a Ibérica, a Itálica e a Balcânica.
d) a criação da atual República da Turquia, depois da Primeira Guerra Mundial, que obrigou os muçulmanos não-turcos a abandonarem o país.
e) a própria natureza da religião islâmica que, estimulando seus seguidores a intenso proselitismo, levou-os a ocupar quase todos os lugares onde o catolicismo não se estabelecera anteriormente.

resposta:[A]



(Fuvest-1994) Ho-Chi-Min (1890 - 1969), Nehru (1889 - 1964), Sukarno (1901 - 1970), Nasser (1918 - 1970), Ben-Bella (1916 -), Patrice Lumunba (1925 - 1961). Explique o fenômeno histórico a que estes protagonistas do mundo contemporâneo estão vinculados. Indique o país de pelo menos quatro deles.

resposta:



(Fuvest-1994) " Considerados em seu conjunto, são a parte mais baixa da sociedade. Ocupam uma posição intermediária entre o trabalhador e o aristocrata: ao empregar o primeiro, e ao ser empregado do segundo, insensivelmente contraem os vícios do tirano e do escravo. São os tiranos dos que estão abaixo deles, são os aduladores dos que estão acima deles: usurários por necessidade e hábito, aproveitam a debilidade do trabalhador e exploram tudo o que podem da vaidade do aristocrata. Desde logo, as classes médias são as destruidoras da liberdade e da felicidade em todos os países" (GUARDIAN, 23 de março de 1833).
a) Qual o tema deste texto de 1833?
b) Relacione o texto com o momento histórico no qual foi elaborado.

resposta:



(Unicamp-1994) Contestando o Tratado de Tordesilhas, o rei da França, Francisco I, declarou em 1540: "Gostaria de ver o testamento de Adão para saber de que forma este dividira o mundo." (Citado por Cláudio Vicentino, HISTÓRIA GERAL, 1991)
a) O que foi o Tratado de Tordesilhas?
b) Por que alguns países da Europa, como a França, contestavam aquele tratado?

resposta:



(Fuvest-1995) Quase toda a Europa Ocidental e Central foi sacudida, em 1848, por uma onda de revoluções que se caracterizaram por misturar motivos e projetos políticos diferenciados-liberalismo, democracia e socialismo. Elas também foram marcadas por uma atmosfera intelectual e um sentimento ideológico comuns. Trata-se, no caso destes últimos, do:
a) realismo e internacionalismo.
b) romantismo e nacionalismo.
c) romantismo e corporativismo.
d) realismo e nacionalismo.
e) modernismo e internacionalismo.

resposta:[B]



(Fuvest-1995) "Fizemos a Itália, agora temos que fazer os italianos". "Ao invés da Prússia se fundir na Alemanha, a Alemanha se fundiu na Prússia". Estas frases, sobre as unificações italiana e alemã:
a) aludem às diferenças que as marcaram, pois, enquanto a alemã foi feita em benefício da Prússia, a italiana, como demostra a escolha de Roma para capital, contemplou todas as regiões.
b) apontam para as suas semelhanças, isto é, para o caráter autoritário e incompleto de ambas, decorrentes do passado fascista, no caso italiano, e nazista, no alemão.
c) chamam a atenção para o caráter unilateral e autoritário das duas unificações, imposta pelo Piemonte, na Itália, e pela Prússia, na Alemanha.
d) escondem suas naturezas contrastantes, pois a alemã foi autoritária e aristocrática e a italiana foi democrática e popular.
e) tratam da unificação da Itália e da Alemanha, mas nada sugerem quanto ao caráter impositivo de processo liderado por Cavour, na Itália, e por Bismarck, na Alemanha.

resposta:[C]



(Fuvest-1995) Assolado pela miséria, superpopulação e pelos flagelos mortíferos da fome e das guerras civis, a situação de praticamente todo o continente africano é, neste momento de sua história, catastrófica. Este quadro trágico decorre:
a) de fatores conjunturais que nada têm a ver com a herança do neocolonialismo, uma vez que a dominação colonial européia se encerrou logo após a segunda guerra mundial.
b) exclusivamente de um fator estrutural, posterior ao colonialismo europeu, mas interno ao continente, que é o tribalismo, que impede sua modernização.
c) da inserção da maioria dos países africanos na economia mundial como fornecedores de matérias-primas cujos preços têm baixado continuamente.
d) exclusivamente de um fator estrutural, externo ao continente, a espoliação imposta e mantida pelo Ocidente que bloqueia a sua autodeterminação.
e) da herança combinada de tribalismo e colonialismo, que redundou na formação de micro-nacionalismos incapazes de reconstruir antigas formas de associação bem como de construir novas.

resposta:[E]



(Pucsp-1995) "Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram sem casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem, quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu. Mas nele é que espelhou o céu." (Fernando Pessoa, MAR PORTUGUÊS. Rio de Janeiro, José Aguilar, 1960.) O poema de Fernando Pessoa se refere à conquista dos mares pelos portugueses, o início da era moderna. Se os resultados finais mais conhecidos dessas "Grandes Navegações" foram a abertura de novas rotas comerciais em direção à Índia, a conquista de novas terras e o espalhamento da cultura européia, alguns dos elementos desse contexto histórico cuja articulação auxilia na compreensão das origens dessa expansão marítima são:
a) o avanço das técnicas de navegação; a busca do mítico paraíso terrestre; a percepção do universo segundo uma ordem racional.
b) o mito do abismo do mar; a desmonetarização da economia; a vontade de enriquecimento rápido.
c) a busca de ouro para as Cruzadas; a descentralização monárquica; o desenvolvimento da matemática.
d) a demanda de especiarias; a aliança com as cidades italianas; a ânsia de expandir o cristianismo.
e) o anseio de crescimento mercantil; os relatos de viajantes medievais; a conquista de Portugal pelos mouros.

resposta:[A]



(Unesp-1995) O Imperador Guilherme II da Alemanha assim se referiu, em 1901, aos sublevados chineses massacrados por um exército organizado por várias potências: "Tal como os Hunos, há mil anos sob comando de Átila, ganharam uma reputação que ainda hoje vive na história, assim também possa o nome Alemanha tornar-se de tal modo conhecido na China que nenhum chinês jamais ouse novamente olhar com desdém um alemão." (Kaiser Guilherme II, imperador da Alemanha de 1888 a 1918.) A partir do texto:
a) Indique o nome da rebelião que se contrapôs à intromissão estrangeira na China em 1900.
b) Discorra sobre o processo histórico que resultou no estabelecimento de "zonas de influência" na China, ao final do século XIX.

resposta:



(Unesp-1995) Leia o texto e responda. Na década de 1820, a maioria dos países latino-americanos obtêm a independência política. A emancipação política foi, antes de mais nada, resultado da ação dos "crioulos". Em 1824, referindo-se à independência, Lord Canning - ministro das relações exteriores da Inglaterra - afirmou: "A América Espanhola é livre, se nós não manejarmos mal os nossos interesses, ela é inglesa".
a) Identifique os "crioulos".
b) Justifique a afirmação de Canning.

resposta:a) Crioulos eram filhos de europeus nascidos na América.
b)Ele critica a interferoência da Inglaterra na independência na maioria dos países latino-americanos.



(Unicamp-1995) A Guerra de Secessão (1861-1865) foi motivada, dentre outras coisas, pela questão do regime de trabalho nos Estados Unidos.
a) Caracterize os regimes de trabalho no norte e no sul dos Estados Unidos às vésperas da Guerra de Secessão.
b) De que modo o desfecho da Guerra de Secessão influenciou a industrialização daquele país?

resposta:a) O trabalho no norte era livre, e no sul era escravo.
b) Influenciou porque acabou com o trabalho escravo, e o trabalho escravo é incompatível com o processo de industrialização. Além do que os estados do sul queriam comprar produtos manufaturados da Europa que era mais barato que os produzidos no norte dos EUA e com sua derrota passaram a comprar do norte.



(Unicamp-1995) Ao exaltar o imperialismo inglês, Rudyard Kipling escreveu em um de seus poemas: "Aceitai o fardo do homem branco, Enviai os melhores dos vossos filhos, Condenai vossos filhos ao exílio, Para que sejam os servidores de seus cativos."
a) Como esses versos de Kipling explicam o imperialismo inglês?
b) Quais as áreas mais cobiçadas pelo imperialismo inglês e por quê?

resposta:



(Fuvest-1993) Na última década do século XVI, Walter Raleigh publicou um livro intitulado A DESCOBERTA DA GUIANA, no qual se referiu aos homens sem cabeça (ver ilustração) que lá viviam. Embora não os tivesse encontrado, tinha certeza de que existiam, porque "todas as crianças das províncias de Orramaia e Canuri afirmam o mesmo". Essa é uma das descrições de monstros do Novo Mundo feita por um europeu do século XVI. Aliás, a grande maioria dos navegadores da época dos descobrimentos relatou a existência de monstros na África, Ásia e América.

A constante presença dessas figuras nos relatos é indicativa:
a) da visão de mundo da sociedade européia da época, que mantinha a visão medieval sobre a existência das maravilhas do mundo e ainda não havia adotado a observação efetivamente científica da cultura e da natureza.
b) da crença renascentista de que à "humanidade" dos europeus correspondia a bestialidade dos povos do Novo Mundo, que estariam evoluindo de animais para seres humanos.
c) da permanência cultural da mitologia antiga na Europa (principalmente a mitologia nórdica), que retratava os habitantes nativos das terras do Atlântico, Pacífico e Índico como monstros.
d) da convicção generalizada de que todos os não-europeus eram descendentes de Caim e portanto tinham uma anatomia monstruosa.
e) de uma mitologia nova que se formou na Europa Renascentista, resultante das alucinações sofridas por todos os navegadores diante da tensão provocada pelo desconhecido.

História (não classificadas)

resposta:[A]



(Fuvest-1993) A independência das colônias hispânicas da América pode ser compreendida como o resultado da ação de fatores externos e internos. Quais foram esses fatores? Comente-os.

resposta:



(Unicamp-1993) "Na Iugoslávia havia seis repúblicas, cinco povos, quatro línguas, três religiões, dois alfabetos e um partido - o comunista." (Normam Stone, FOLHA DE S. PAULO, 11/08/92) Usando os seus conhecimentos sobre os conflitos na região dos Bálcãs, explique como foi possível existir a unidade iugoslava, entre 1941 e 1989, apesar das diversidades apontadas no texto anterior.

resposta:



(Unesp-1996) A Europa ensaia com o Tratado de Maastricht a sua unificação, que viria a criar um megaestado. Ao mesmo tempo, assiste com temor ao aparecimento dos neonazistas.
a) Defina a unificação européia.
b) Explique por que o neonazismo representa um perigo para tal unificação.

resposta:



(Unicamp-1993) O século XX é tão marcado pela presença dos meios de comunicação de massa, que um estudioso americano chegou a afirmar que vivemos em uma aldeia global. Um meio de comunicação exemplar é a televisão, que permite que milhares de pessoas, sozinhas em suas salas, assistam simultaneamente ao que outros estão vendo.
a) O que são os meios de comunicação de massa?
b) O que se entende por aldeia global?

resposta:



(Unicamp-1993) O "tempo", que do ponto de vista dos grandes capitalistas significava também dinheiro, se contrapunha à idéia conservadora de "espaço" representada pela propriedade imóvel da terra. (Adaptado de HISTÓRIA DAS GRANDES CIVILIZAÇÕES, Abril Cultural) O texto anterior trata da transição de um período histórico para outro.
a) Identifique essa transição.
b) Caracterize a sociedade onde predomina o "espaço" e aquela onde predomina o "tempo".

resposta:



(Unesp-1993) Ao final do século passado, a dominação e a espoliação assumiam características novas nas áreas partilhadas e neocolonizadas. A crença no progresso, o darwinismo social e a pretensa superioridade do homem branco marcavam o auge da hegemonia européia. Assinale a alternativa que encerra, no plano ideológico, certo esforço para justificar interesses imperialistas.
a) A humilhação sofrida pela China, durante um século e meio, é algo inimaginável para os ocidentais.
b) A civilização deve ser imposta aos países e raças onde ela não pode nascer espontaneamente.
c) A invasão de tecidos de algodão do Lancashire desferiu sério golpe no artesanato indiano.
d) A diplomacia do canhão e do fuzil, a ação dos missionários e dos viajantes naturalistas contribuíram para quebrar a resistência cultural das populações africanas, asiáticas e latino-americanas.
e) O mapa das comunicações nos ensina: as estradas de ferro colocavam os portos das áreas colonizadas em contato com o mundo exterior.

resposta:[B]







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