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Questões de história

Origem: Unifesp

(Unifesp-2002) Para forjar, na Baixa Idade Média (séculos XI a XIV), sua própria identidade cultural e encontrar os meios técnicos e intelectuais para sair da "idade das trevas", em que se encontrava desde o fim do Império romano, o Ocidente valeu-se principalmente da civilização
a) bizantina.
b) islâmica.
c) greco-romana.
d) judaica.
e) germânica.

resposta:[B]



(Unifesp-2002) O desaparecimento da servidão feudal, na Europa Ocidental, na Baixa Idade Média, foi
a) iniciado com o aparecimento de um mercado urbano para a agricultura, que levou à troca da renda trabalho pela renda dinheiro e intensificado com as revoltas camponesas.
b) realizado violenta e inesperadamente durante a peste negra, quando os camponeses aproveitaram-se da situação para se revoltar em massa contra os senhores.
c) proporcionado pela ação conjugada de dois fatores externos ao âmbito dos camponeses, as guerras entre os próprios nobres e destes com as cidades.
d) liderado pacificamente pela Igreja Católica, protetora dos camponeses, e concluído com a ajuda dos reis interessados em arruinar o poder dos senhores feudais.
e) determinado pelo fluxo de dinheiro que os senhores feudais recebiam das cidades em troca da liberação dos camponeses, empregados no sistema de produção em domicílio.

resposta:[A]



(Unifesp-2002) A arte do Renascimento é chamada de
a) barroca, e se inspira no gótico e no românico.
b) romântica, e se inspira na natureza.
c) maneirista, e se inspira na objetividade.
d) realista, e se inspira na subjetividade.
e) clássica, e se inspira no mundo greco-romano.

resposta:[E]



(Unifesp-2002) A reforma religiosa do século XVI teve o poder de aproximar, de unir, os homens (e as mulheres) e, ao mesmo tempo, de dividi-los, de separá-los - transformando, a despeito da língua, das leis e das tradições, estranhos em amigos e compatriotas em inimigos. Algo semelhante a isso também ocorreu depois, com
a) a Revolução inglesa no século XVII e a crise de 1929.
b) a Guerra de Trinta Anos no século XVII e o nacionalismo no século XIX.
c) a Ilustração no século XVIII e o fascismo no século XX.
d) a Revolução francesa no século XVIII e o comunismo no século XX.
e) a "belle époque" no século XIX e a globalização na década de 1990.

resposta:[D]



(Unifesp-2002) Sobre a Revolução Industrial, do final do século XVIII, é correto afirmar que
a) surge do desenvolvimento científico estimulado pelo governo inglês e ao qual o capitalismo só recorre depois de comprovadas suas vantagens econômicas.
b) prepara o desenvolvimento do capitalismo, o qual só iria, contudo, se tornar um sistema econômico estável depois de superada a etapa imperialista.
c) gera o aparecimento do capitalismo, o qual só pode existir com o sistema manufatureiro, única forma que permite o trabalho assalariado.
d) resulta da utilização da política econômica de livre câmbio adotada pelo governo inglês, com base nas teses a favor do capitalismo do economista Adam Smith.
e) decorre do desenvolvimento do capitalismo e dá a este, com a produção fabril, os meios tecnológicos para se tornar um sistema economicamente dominante.

resposta:[E]



(Unifesp-2002) "Não são raros [no período colonial] os casos como o de um Bernardo Vieira de Melo, que, suspeitando a nora de adultério, condena-a à morte em conselho de família e manda executar a sentença, sem que a Justiça dê um único passo no sentido de impedir o homicídio ou de castigar o culpado...". (Sérgio Buarque de Holanda, "Raízes do Brasil".) O texto demonstra
a) a ineficácia das instituições judiciárias.
b) a insegurança dos grandes proprietários.
c) a força imensa, mas legal, do pátrio poder.
d) a intolerância com os crimes de ordem sexual.
e) a gestão coletiva do poder no interior da família.

resposta:[C]



(Unifesp-2002) "Nosso sistema é impróprio para governar províncias dominadas. Elas não têm lugar nele. Elas se tornariam sedes de corrupção e isto iria afetar nosso próprio corpo político. Se nós admitimos a ilha [Cuba] como um estado ou um grupo de estados, deveríamos permitir que ela fizesse parte de nosso governo." (William Graham Summer, em 1896.) Neste texto, o autor
a) alerta para a necessidade de dominação direta norte-americana em Cuba e outros lugares, para salvaguardar os interesses do seu país.
b) condena a dominação direta norte-americana em Cuba e outros lugares, porque ela poderia comprometer os princípios vigentes em seu país.
c) aprova o domínio direto norte-americano em Cuba e outros territórios e quer que eles tenham o mesmo sistema de governo do seu país.
d) critica a política colonialista praticada pelas potências capitalistas em Cuba e na América Latina, em nome dos valores que regem seu país.
e) defende a presença norte-americana em Cuba como uma exceção necessária, mas não a criação de outras colônias para o seu país.

resposta:[B]



(Unifesp-2002) Em termos de geopolítica, a existência de uma única grande potência mundial cria uma situação de unipolaridade, a existência de duas potências cria situação de bipolaridade e a de mais de duas, de multipolaridade. Desse ponto de vista, o século XX conheceu
a) uma hegemonia unipolar até 1918, bipolar entre 1919 e 1945, e multipolar a partir de 1945, com a criação da ONU.
b) uma dialética infernal entre bipolaridade e unipolaridade, que levou o mundo a duas guerras mundiais e ao impasse atual.
c) um equilíbrio entre bipolaridade, que dominou na primeira metade do século, e unipolaridade, na segunda metade.
d) uma evolução que, de multipolar até 1945, passou à bipolar entre 1945 e 1990, e à unipolar a partir de 1990.
e) uma alternância constante entre multipolaridade e unipolaridade, começando com a primeira e terminando com a segunda.

resposta:[D]



(Unifesp-2002) "Não resta outra coisa senão cada um defender-se por si mesmo; duas coisas são necessárias... a fim de se recuperar a mão livre no que diz respeito ao comércio e aos índios". (Manuel Beckman, 1684.) As duas principais reivindicações do líder da Revolta que leva seu nome são
a) a revogação do monopólio da Companhia de Comércio do Estado do Maranhão e a expulsão dos jesuítas que se opunham à escravidão indígena.
b) a saída dos portugueses do Grão Pará e Maranhão e a supressão dos aldeamentos indígenas, que monopolizavam as chamadas "drogas do sertão".
c) a repressão ao contrabando estrangeiro, que prejudicava os negócios dos atacadistas portugueses, e a liberdade para importar escravos negros.
d) a expulsão dos holandeses do Nordeste, que monopolizavam o comércio do açúcar, e a reedição da guerra justa, que proibia a escravidão indígena.
e) a revogação do monopólio comercial da Metrópole sobre o Norte e Nordeste da colônia e a proibição para importar escravos negros.

resposta:[A]



(Unifesp-2002) Sobre os quilombos, é correto afirmar que
a) desapareceram depois da terrível repressão que se abateu sobre Palmares no final do século XVII.
b) sobreviveram a todas as repressões, porque sempre contaram com ajuda externa dos pobres livres.
c) formaram-se em grande número, pequenos e grandes, durante toda a história da escravidão brasileira.
d) foram tolerados pelas autoridades porque, ao se isolarem em lugares inacessíveis, não ameaçavam a sociedade.
e) ficaram confinados às zonas produtoras de açúcar, tabaco e cacau do Nordeste, durante o período colonial.

resposta:[C]



(Unifesp-2002) No Brasil independente, os seis anos que separam o Ato Adicional (1834) da Maioridade (1840) foram chamados de "experiência republicana", devido
a) ao caráter das revoltas intituladas Cabanagem, Balaiada e Sabinada.
b) aos primeiros anos da revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul.
c) à força do Partido Republicano na Câmara dos Deputados.
d) à extinção da monarquia durante a menoridade de D. Pedro II.
e) às Assembléias Legislativas Provinciais e à eleição do Regente Uno.

resposta:[E]



(Unifesp-2002) A industrialização em São Paulo, antes da década de 1930, apresentou um perfil
a) associado à iniciativa estatal, especializado em bens de produção e com trabalhadores sindicalizados e anarquistas.
b) dominado pelo capital internacional, diversificado em termos de produção e com trabalhadores sindicalizados comunistas.
c) independente do mercado externo, especializado em bens de produção e com trabalhadores sindicalizados anarquistas.
d) dependente da economia cafeeira, diversificado em termos de produção e com trabalhadores estrangeiros anarquistas.
e) subordinado aos grandes capitais, especializado em produtos de exportação e com trabalhadores dominados por sindicatos pelegos.

resposta:[D]



(Unifesp-2002) Canudos (1893-1897), Contestado (1912-1916), Juazeiro (1890-1924) e Cangaço (na década de 1920) demonstram que, na Primeira República,
a) o campo foi palco de intensos movimentos sociais que, embora heterogêneos, expressavam revolta contra a miséria e a exclusão social.
b) a oligarquia dominante estava tão segura de seu poder que não se preocupou muito em reprimir movimentos carentes de idéias e de organização.
c) os movimentos insurrecionais foram poucos, mas muito perigosos para o sistema de poder, porque representavam apenas os pobres.
d) o sistema político, embora oligárquico, era flexível e aberto o suficiente para integrar e absorver os descontentamentos sociais.
e) os movimentos sociais expressavam reivindicações e aspirações de caráter misto, rural e urbano, articulando milenarismo com anarquismo.

resposta:[A]



(Unifesp-2002) Visto à luz das reformas de caráter neoliberal, realizadas pelos governos brasileiros na década de 1990, o modelo econômico implantado pelo regime militar em 1964 aparece hoje, mais do que aparecia na época,
a) associado ao capital internacional e em ruptura com o modelo anterior, baseado num capitalismo nacional.
b) nacionalista e continuista com relação ao modelo anterior, que associava capitalismo nacional e internacional.
c) empenhado em uma política econômica modernizadora, que rompia com o passado e diminuía a esfera de ação estatal.
d) subordinado aos interesses do capital internacional, que o impediu de modernizar a produção agrícola.
e) vinculado a uma política econômica conservadora e em alinhamento automático com a política externa norte-americana.

resposta:[B]



(Unifesp-2003) Conflitos e lutas sociais variadas originaram as crises que fizeram o Estado romano passar do governo monárquico ao republicano e deste, ao imperial. Nos três regimes políticos, contudo, os integrantes de um único grupo, ou classe social, mantiveram sempre o mesmo peso e posição. Foram os, assim chamados,
a) plebeus (isto é, populares).
b) proletários (isto é, sem bens).
c) patrícios (isto é, nobres).
d) servos (isto é, escravos).
e) clientes (isto é, dependentes).

resposta:[C]



(Unifesp-2003) Ao longo de toda a Idade Média, a unidade do cristianismo ocidental (rompida, no século XVI, com a Reforma protestante) foi, em grande parte, mantida porque
a) os abusos e a corrupção não existiam ainda no interior da Igreja.
b) as heresias não conseguiram ganhar adeptos fora dos círculos da Igreja.
c) os reis e imperadores podiam ser destituídos livremente pela Igreja.
d) as disputas e crises foram habilmente administradas e absorvidas pela Igreja.
e) os cristãos ortodoxos aceitaram se tornar membros subalternos da Igreja.

resposta:[D]



(Unifesp-2003) Se como concluo que acontecerá, persistir esta viagem de Lisboa para Calecute, que já se iniciou, deverão faltar as especiarias às galés venezianas e aos seus mercadores. ("Diário de Girolamo Priuli". Julho de 1501) Esta afirmação evidencia que Veneza estava
a) tomada de surpresa pela chegada dos portugueses à Índia, razão pela qual entrou em rápida e acentuada decadência econômica.
b) acompanhando atentamente as navegações portuguesas no Oriente, as quais iriam trazer prejuízos ao seu comércio.
c) despreocupada com a abertura de uma nova rota pelos portugueses, pois isto não iria afetar seu comércio e suas manufaturas.
d) impotente para resistir ao monopólio que os portugueses iriam estabelecer no comércio de especiarias pelo Mediterrâneo.
e) articulando uma aliança com outros estados italianos para anular os eventuais prejuízos decorrentes das navegações portuguesas.

resposta:[B]



(Unifesp-2003) Com o advento e a consolidação do capitalismo, na época moderna, o trabalho pôde, ao contrário do que ocorria no feudalismo, se tornar livre de qualquer coação extra-econômica. Isto foi possível porque
a) os empresários perderam seus benefícios especiais.
b) o Estado perdeu o poder de controlar os sindicatos.
c) as corporações de ofício perderam seus monopólios.
d) os trabalhadores perderam os seus meios de produção.
e) os proprietários de terras perderam seus privilégios.

resposta:[D]



(Unifesp-2003) Nas outras monarquias da Europa, procura-se ganhar a benevolência do rei; na Inglaterra, o rei procura ganhar a benevolência [da Câmara] dos Comuns. (Alexandre Deleyre. "Tableau de l Europe". 1774) Essa diferença entre a monarquia inglesa e as do continente deve-se
a) ao rei Jorge III que, acometido por um longo período de loucura, tornou-se dependente do Parlamento para governar.
b) ao fato da casa de Hannover, por sua origem alemã, gozar de pouca legitimidade para impor aos ingleses o despotismo esclarecido.
c) ao início da rebelião das colônias inglesas da América do Norte contra o monarca, que o obrigou a fazer concessões.
d) à peculiaridade da evolução política inglesa a qual, graças à Magna Carta, não passou pela fase da monarquia absolutista.
e) às revoluções políticas de 1640 (Puritana) e 1688 (Gloriosa), que retiraram do rei o poder de se sobrepor ao Parlamento.

resposta:[E]







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